Que nunca ouviu falar de pedras na vesícula?
A
vesícula biliar é um órgão do nosso sistema digestório que tem aproximadamente
10 cm e formato semelhante a uma pera. Sua função é armazenar a bile, um
líquido produzido pelo fígado, que tem em sua composição o colesterol, sais
biliares e lecitina; a sua função é participar ativamente na digestão de
gorduras na primeira parte do intestino delgado, o duodeno. Através dos sais
biliares as gorduras são emulsificadas, o que facilita a ação das enzimas
digestivas, as lipases.
A colelitíase é a
formação de cálculos (pedras) no interior da vesícula biliar, isso acontece
devido a um desequilíbrio nas quantidades de colesterol, sais biliares e outros
componentes presentes na bile, em outras palavras, quando um ou qualquer outro
deles esteja em excesso. Esta doença na maioria dos casos pode-se apresentar
assintomática, mas em alguns casos seus sintomas caracterizam dores abdominais
do tipo cólicas (cólica biliar) que é causada quando um cálculo fica preso na
saída da vesícula, podendo ser seguida por náuseas e vômitos.
As famosas pedras da vesícula. |
Não existe uma causa
definida para esta doença, mas especialistas afirmam que pessoas com idade
avançada, obesidade, diabetes, distúrbios no colesterol e triglicerídeos
sanguíneos têm maior probabilidade de desenvolvê-la. O Instituto de
Gastroenterologia e Cirurgia afirma que mulheres entre 20 e 60 anos têm 3x mais
chances de desenvolver a colelitíase do que os homens. O tratamento consiste em
medicação ou na colecistectomia, que é a retirada da vesícula biliar, realizada
em pacientes sintomáticos ou com cálculos maiores que 3 cm. A alimentação para
pessoas que retiraram a vesícula biliar deve ser moderada em gorduras, visto que a
bile continua sendo produzida, porém sem armazenamento.
A essa doença também
cabe à prevenção, por isso tenhamos uma alimentação saudável, sem exageros.
Viva a
qualidade de vida!
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