Nós nutricionistas frequentemente somos abordados por um amigo ou até mesmo em uma
palestra com a seguinte pergunta: “O alimento X, engorda?”.
Para respondermos à
esta pergunta vamos a um pequeno exemplo: O azeite extra-virgem de oliva; uma
gordura insaturada que é comumente associada a redução de colesterol ruim; o
que de fato é verdade, no entanto, muitas pessoas sequer procuram auxílio profissional
para saber como equilibrar o consumo de azeite na sua alimentação e passam a
consumi-lo indiscriminadamente. Qual o resultado? Começam a ganhar peso e o
colesterol ao invés de diminuir, aumenta. Isso aconteceu devido aos maus
hábitos daquela pessoa e não necessariamente por causa do alimento. Com isso
chegamos à conclusão de que o azeite não engorda, o que vai engordar é a
quantidade que anda sendo ingerida.
O primeiro passo para mudar o estilo de vida, é
reconhecer que as escolhas atuais não andam fazendo bem para a saúde. A
partir daí começa uma jornada que pode ser longa ou curta, isso vai depender da
força de vontade e também do apoio profissional. É preciso entender que a
maioria dos alimentos, principalmente os naturais não fazem mal para a saúde,
desde que consumidos com qualidade, quantidade, harmonia e adequação às suas
necessidades e aprender também que existem alimentos que são prejudiciais ao
nosso organismo, principalmente aqueles que possuem quantidades exageradas de
sódio, gorduras saturadas e gorduras trans, como os fast-foods. Pessoas que
baseiam sua alimentação em lanches, ou até mesmo exageram em alimentos tidos
como saudáveis correm sérios ricos de desenvolverem
doenças cardiovasculares e metabólicas.
Pense nisso e lembre-se sempre de procurar ajuda
profissional.
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